quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O silêncio é um guia e a fala um poder...


Ano passado conheci uma mulher muito especial.
Uma jovem senhora da 3ª idade. Jovem sim.
Sua aparência física e sua mente não combinam com seus 70 e alguns anos. Incrível.
E mais incrível ainda é constatar que sua mente, sua forma de pensar, seus valores e a forma de encarar o mundo são os grandes responsáveis pela juventude que conduz seus gestos, sua fala, enfim.

Conversei com ela por uma hora e em momento algum ela usou uma estrutura negativa na fala. Tipo assim: “Eu tenho medo de...” era expressado assim: Ainda não tenho coragem de....” e outros tantos exemplos que eu poderia dar. Não houve critica, palavras pejorativas, intenção negativa...
Tudo alto astral, positivo, forte e com fé.

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá....

No meio da nossa conversa eu disse assim: Ah eu adoro fazer tal coisa assim e assado. Ela me olhou com um amor imenso e disse-me:

- Eu adoro o Divino, o que está além do além dos homes ou Deus, se preferir.Amo as pessoas e gosto das coisas.

Simples assim. Uma frase dita de forma tão tranqüila, serena, direta e tão coerente.
Daquele dia para cá, lembro-me com freqüência desse momento.

Não sei você, mas eu tenho uma grande tendência a “alocar” sentimentos intensos demais onde não é necessário ou preciso. Entende o que estou dizendo?!
Minha fala nem sempre expressa o que eu sinto e isto me cansa, me deixa chateada, sinto-me culpada por passar uma imagem que não tem haver comigo.

E a fala negativa então? Sou muito desorganizada para isto....  , sou muito preguiçosa para malhar, não tenho disciplina.... , planejo mas não executo....

O que nos faz optar pela âncora, que nos puxa para baixo, ao salva-vidas que nos dá a chance de um respiro a mais até que tenhamos força para mudar o rumo da história?!?!?!?
Associei direto com o Titanic: Haviam pelo menos três posições para o lindinho dividir aquela tabua com a mocinha e não morrer congelado. Será que ele aceitou a morte porque, no fundo se sentia menor, de menor valor.... Ok o final precisava daquele final, tudo bem!!!!
Mas dá o que pensar, não???

Eu penso e muito. Então? Que danada de estrutura de linguagem é esta. do nosso belo, complexo e rico Português que faz a gente generalizar tudo e com grande tendência ao negativo...(nem foi citar as clássicas frase sobre o Brasil pois em tempos de crise vão me crucificar se eu ter uma visão otimista rsrsrs )

Eu vou mudar isto em mim. Vou me amar mais.
Cuidar mais de mim. Começando pela fala, afinal sempre acreditei na crença de que tudo que falamos é energia colocada no universo e que esta energia retorna para gente em igual ou maior intensidade...

Para você desejo “muito de tudo que te faz feliz” porque também acredito que gente feliz contribui para felicidade de quem está à sua volta e muita gente feliz pode transformar o mundo... mover montanhas. Amém!!!

Até breve

terça-feira, 1 de setembro de 2015

É realmente preciso um armário cheio de roupas e sapatos?!?!?


Nos últimos meses li algumas matérias, pelas redes sociais, relatando experiências, campanhas e desafios que buscam motivar as pessoas a passar estações inteiras com um “kit de roupas” mínimo.
Absurdamente mínimo, diriam as consumidoras mais afoitas!!!

Texto após texto, eu ficava mais interessada nesta ideia, até porque, cada dia mais eu acredito que "menos é mais", mesmo!!!

A gota d’água foi uma entrevista que assisti no programa Encontro da Fátima Bernardes. No quadro sobre desapego e organização uma garota abriu as portas do armário e contou as peças junto com a jornalista. Chegaram perto das 400 peças!!!! E acho que ficou de fora roupa intima, pijamas e roupas de ginástica.

400 peças de roupa, ou seja, uma loja!!!!
Eu fiquei chocada e fui contar o meu armário. Não passam de 180.

Fato é, que isto me intrigou de tal forma, que resolvi testar uma das experiências de usar um kit definido de roupas durante um determinado período.

No começo do mês estava frio por aqui e por alguma razão que nem eu mesma sei, estava "agarrada" ao preto e branco, apesar das poucas peças.

Com a decisão de experimentar o Kit mantive este espectro de cores e usei preto, cinza, branco e jeans. Só estas cores. Tive que incluir o jeans e o cinza porque tenho pouco branco e preto.

Confesso que teve um dia que pus um cinto vermelho. Já estava quase no fim e eu não agüentava mais a falta de cor....

Para cumprir o desafio, que eu mesma me impus, eu usei:

3 calças jeans
2 conjuntos de blusa e casaco (Twin set)
1 blusa de frio
1 jaqueta jeans
3 blusas de manga comprida
2 camisetas mais justas
2 camisetas de algodão (t-shirt)
4 sapatos (uma bota, um tênis, uma alpargata e uma sapatilha).
A bolsa foi a mesma o mês inteiro e não posso esquecer da minha lancheira, já que trago lanche e almoço para o trabalho.

18 peças (roupa e sapatos) para 21 dias de trabalho com climas variando entre frio e calor, muita secura e nenhuma chuva.

O que eu descobri?! MENOS é MUITO MAIS!!!!
Muito mais economia, mais tempo para você que não tem que ficar decidindo o que vestir (entre muitas opções é difícil escolher), mais espaço, mais organização, mais tranqüilidade no uso do dinheiro e na hora de pagar o cartão....
Mais leveza, menos padrão, menos cobrança, menos exigência.

E sabe o que mais eu descobri?!
Ninguém percebe o que você usa.
Eu circulei um mês de preto, cinza, branco e jeans e ninguém, ninguém mesmo,  sequer comentou qualquer coisa que fosse. E olha que não disfarcei com acessórios não. Eu roupa, sapato e nada mais.
E no meu andar tem pelo menos umas 100 pessoas...

E sabe qual o efeito disto em mim?!
Nenhum. Isto mesmo nenhum. Eu já sou uma pessoa muito econômica para consumir moda. Compro pouco e tenho pouca coisa.

O interessante disto tudo foi confirmar que realmente não é necessário “TER” muita coisa. Como diz uma amiga: melhor ter pouco e renovar com mais freqüência.

E você, como se sente diante do seu armário?
Alguma amiga, irmã, mãe costuma dizer que você tem coisas demais???
Ta feliz com a “densidade demográfica dele”?
A relação “quantidade de itens e dívidas” está equilibrada?
Anda pagando juros para comprar aquela peça de roupa “imperdível”?!?!?!?

Se está tudo bem, ótimo!!! Se você ficou em dúvida para alguma destas perguntas, experimente passar um mês com um “Kit” reduzido e veja como se sente...

É libertador em todos os sentidos...